domingo, 24 de junho de 2012

Álcool o lado de quem convive com ele ....


Sou de uma família humilde e trabalhadora, nasci em um lar alcoólatra onde convivo com isso até os dias de hoje... minha avó paterna bebia "pinga" todos os dias e meu pai e meu tios cresceram já com o vício. Da  minha família sou a única que  nunca bebeu e não fumou, pois meus irmãos não conseguiram e também foram vítimas deste maldito vício.
Minha irmã bebia tanto que depois de casada teve que ser internada  várias vezes  em uma clínica de recuperação depois de anos  de luta e sacrifício ela começou a frequentar o AA (alcoólicos anônimos) e desde então está em processo de recuperação.
Meu irmão mais novo também era alcoólatra, parou de beber pois descobriu que era diabético, e  que estava ficando cego, mas meu irmão mais velho não teve esta sorte, bebia tanto que perdeu seu trabalho, vivia em função do álcool, ficou muito debilitado e descobriu que tinha câncer no fígado (cirrose hepática), e com apenas 28 anos de idade ele veio a falecer. Foi uma perda irreparável, mas não o suficiente para fazer meu pai largar o vício.... hoje passo meus finais de semana indo nos bares buscar meu pai. O álcool é uma droga que oferece resistência para o usuário por ser uma bebida barata e de livre acesso  é necessário muita força de vontade e  tratamentos  eficazes.
Eu não vou desistir de ver ele livre deste vício.

Cigarro é droga?



Essa é uma pergunta que gera muita discordância, principalmente por conta dos pontos de vista associados a ela. A nicotina é uma substância psicoativa e o principal “ingrediente” do cigarro. Causa dependência física e psíquica, além de ser altamente tóxica, podendo, em doses excessivas, provocar paralisia e morte. Portanto, sob esta ótica, o cigarro é droga, tanto para a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto para a própria indústria do tabaco.

Dependência da cola de sapateiro por profissionais da área

Muito cuidado!!! a dependência  talvez comece sem  que se perceba....

"Sais de Banho" Nova Droga

Droga dos Zumbis

“Sais de Banho”. Esse é o novo rótulo da mais nova droga devastadora que está apavorando os Estados Unidos a cerca de um ano. Os efeitos psicotrópicos e paranóicos dessa substância alarma os médicos.
A substância, que foi banida em 28 dos 51 Estados americanos, nunca havia sido testada em humanos está causando pânico nas autoridades. Em 2010, a Associação Americana de Centros de Controle de Envenenamento (AAPCC, na sigla em inglês) registrou 303 pessoas atendidas em hospitais por contaminação pela droga, só esse ano, já foram registradas 3.470 casos.
De acordo com especialistas, a droga é tão forte quanto misturar cocaína, LSD, PCP e ectasy e o efeito é comparado ao usos dessas substâncias de uma só vez.
A droga é um mix de metilenodioxipirovalerona (MDPV) e a mefedrona. A primeira é o composto de uma planta africana chamada Khat, que é usado como defensivo agrícola e repelente de inseto. Além do nome “sais de banho”, a droga também é conhecida como: Pomba Vermelha, Seda Azul, Zoom, Nuvem Nove, Neve Oceânica, Onda Lunar, Céu de Baunilha e Furacão Charlie.
No Brasil já se usa em festas ( aqui ela é conhecida com Miau- Miau), mas se a polícia encontrar, não pode prender pois a substância não se encontra na lista de drogas proibidas da ANVISA. O defensivo agrícula é usado na veia ou engolido como um comprimido comum.
A droga pode causar a morte de quem usa pois em seus efeitos colaterais estão palpitações, insônia e homorragias.

Cola de Sapateiro

Cola de sapateiro
Crianças cheirando cola
A cola de sapateiro é uma mistura de vários solventes orgânicos, entre eles há o tolueno, que é tóxico e destrói os neurônios, diminuindo a capacidade intelectual e limitando, desse modo, a memória, a atenção, a concentração, o ânimo e a produtividade. Um estudante, por exemplo, não consegue mais estudar; repete de ano e acaba abandonando os estudos. Há alguns anos, um rapaz de família rica estava cheirando cola em seu quarto, quando desmaiou em cima da droga, continuando assim a aspirá-la de maneira incontrolada; acabou morrendo porque os centros nervosos reponsáveis pela respiração pararam de funcionar.
É preciso estar atento aos perigos da cola de sapateiro, pois, como se trata de um solvente, evapora-se facilmente, podendo ser inalada de modo acidental. Mas, por acidente ou não, numa intoxicação aguda, seus sintomas aparecem em quatro fases. É bom conhecê-los.
1ª fase: euforia, excitação, exaltação, tonturas, perturbações auditivas e visuais, náuseas, espirros, tosse, salivação, fotofobia, rubor na face.
2ª fase: depressão inicial do sistema nervoso central (SNC) com confusão, desorientação, perda de autocontrole, obnubilação (visão embaçada e nebulosa), diplopia (visão dupla), cólicas abdominais, dor de cabeça e palidez.
3ª fase: depressão média do SNC, incoordenação ocular e motora, ataxia, fala pastosa, reflexos deprimidos e nistagmo.
4ª fase: depressão profunda do SNC, atingindo a inconsciência, que vem acompanhada de sonhos estranhos, podendo ocorrer convulsões.
Nos casos crônicos, surgem prejuízos na memória, na destreza manual (alteração na reação dos estímulos), cansaço, dor de cabeça, confusão mental, incoordenação motora, fraqueza muscular, quedas (provocadas por lesão dos nervos motores), lesões irreversíveis no córtex cerebral, lesões nos brônquios e nos rins.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ecstasy - a pílula do "amor"

Ecstasy
O MDMA (ecstasy) foi sintetizado pela Merck em 1914 com a finalidade de ser usado como um supressor do apetite, mas nunca foi usado com essa finalidade. Somente em 1960 foi redescoberto sendo indicado como elevador do estado de ânimo e complemento nas psicoterapias. O uso recreativo surgiu em 1970 nos EUA. Em 1977 foi proibido no Reino Unido e em 1985 nos EUA. Em 1988 um estudo feito nos EUA mostrou que 39% dos estudantes universitários tinham feito uso do ecstasy no período de um ano antes da pesquisa, mostrando que o uso ilegal já estava disseminado, da mesma forma como aconteceu na Europa ocidental. O uso do ecstasy concentra-se nas boates, nos ambientes classificados como "rave" onde há aglomeração noturna em espaços fechados para dança com música contínua.
É vendido sob a forma de comprimidos e ocasionalmente em cápsulas. A dose de cada comprimido consumida é variável, podendo chegar de poucas miligramas a mais de 200 mg, muitas vezes misturadas a cafeína, amido, detergentes e outras drogas.
O Ecstasy é mais comum em pílulas mas também pode ser um pó para ser cheirado ou enfiado no ânus.
Cerca de meia hora depois de tomar ecstasy, quando sobe, faz seu cérebro liberar as substâncias do bem estar, dopamina e serotonina. Por até 4 horas você pode se sentir relaxado, cheio de energia, menos preso, viajando e ‘todo amor pra dar’ (cheio de afeto, até para desconhecidos). Os sons e luzes podem ficar acentuados, outra razão para a popularidade da bala entre os baladeiros.

Ácido LSD

LSD
Conhecido por LSD, doce ou apenas ácido, o Ácido Lisérgico Dietilamida é produzido a partir de um fungo do centeio.
São pequenos quadrados de papel, chamados de cartelas, parecidos com tiras de gelatina.
O LSD foi proibido em 1965 nos Estados Unidos e em 1971, no resto do mundo.
Essa droga foi muito usada em festas nos anos 50 e 60, sendo estudada também em algumas pesquisas para curar doenças.
O LSD foi descoberto por um químico suíço, em 1943, que engoliu sem perceber um pouco da droga.
Ele teve uma viagem tão intensa e inexplicável, que repetiu a dose três dias depois para ter certeza do que tinha acontecido.
Logo depois que se engole essas tiras de papel, ou quando elas derretem na boca, o efeito pode começar, variando de 30 a 60 minutos. O pico acontece nas primeiras horas, podendo durar até 12 horas.
Quando se toma ácido, uma batida na porta ou um simples telefone tocando pode assustar. Há alterações na percepção, principalmente de caráter visual e auditivo, além de aceleração e desorganização das idéias e perda do foco do pensamento.
Os sentidos são aguçados, apresentando diferentes efeitos em cada organismo.

Quem usa costuma enxergar cores com maior intensidade, podendo ter também alucinações auditivas. Algumas imagens podem surgir (mesmo estando com os olhos fechados), as coisas podem parecer se mover, talvez sinta seu corpo flutuar e perca a percepção de tempo.
Quem usa, diz que se sente em uma nova realidade, tendo um entendimento diferente em relação a tudo, mas, é importante lembrar, que nenhuma viagem é igual a outra. As sensações variam de acordo com as coisas que estão em seu redor: seu humor, onde está, quem está a seu lado, a quantidade de uso.
Mas não tem como parar uma viagem "errada" (bad trip) e essas alucinações podem durar horas, fazendo com que a noção de certo e errado seja perdida, e assim, você pode colocar em risco a vida de outras pessoas também.
Fisicamente, podem ocorrer náuseas, sonolência, perda de controle do corpo, aumento da temperatura e dos batimentos cardíacos.

As alucinações também podem ser eróticas, já que outro efeito do LSD é você se sentir excitado, aumentando o senso do toque. As inibições se reduzem: podendo ficar mais fácil realizar fantasias sexuais, além de ter a sensação de que o sexo dure mais tempo. O maior risco é você deixar de transar com segurança, com gente que não conhece, podendo também contrair doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids.
Com o uso constante, podem vir as paranóias, ataques de pânico e doenças mentais, como esquizofrenia. Além disso, podem ocorrer os conhecidos flashbacks, fazendo com que alguns efeitos voltem, esse é um dos principais riscos do consumo.

LSD COM OUTRAS DROGAS
O ácido é uma droga forte e imprevisível, misturado com outras drogas, seus efeitos podem se intensificar. Com anti-depressivos, por exemplo, os efeitos podem diminuir ou até mesmo aumentar as sensações, causando reações perigosas.
Se perceber que alguém está passando mal, chame um médico, talvez a pessoa precise de socorro especializado. O ácido pode intensificar problemas de saúde mental, por isso, os efeitos são ainda piores para quem tem depressão ou ansiedade.